quinta-feira, 10 de março de 2011

Carta a um autor

Goiânia, 10 de março de 2011.
Prezado autor,
Ao final de sua reportagem, o senhor indaga a origem dos avanços conquistados pelo Brasil no âmbito da mortalidade infantil. Para se obter uma resposta, no entanto, é preciso definir os sujeitos desse processo e dividir as ações praticadas em três fases: a pré-gestação, a da gestação, e a pós-gestação.
Primeiramente, fez-se necessário desenvolver uma corresponsabilidade tanto entre os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), quanto entre o governo, a população em geral, os usuários diretamente interessados e os profissionais de saúde, fator que acelerou os avanços abordados.
Para a fase pré-gestação, o Governo tem priorizado ações específicas como a alimentação saudável, a adequação das condições de habitação e de saneamento básico, a prática de atividades físicas, o combate ao uso de drogas e às doenças sexualmente transmissíveis, e a vacinação. Isso porque, para que uma criança nasça com condições favoráveis à vida, é primordial que os pais tenham uma saúde ilibada.
Quanto à fase da gestação, o escopo maior tem sido garantir que a gestante tenha hábitos e alimentação saudáveis, contendo todos os nutrientes e condições necessários ao perfeito desenvolvimento do feto, além de um atendimento pré-natal adequado, sendo imprescindível o comprometimento dos profissionais de saúde envolvidos.
Na fase pós-gestação, por sua vez, por ter como enfoque a criança, tem sido indispensável a conscientização das mães quanto à importância do aleitamento materno e da aplicação de todas as vacinas recomendadas, bem como a fiscalização, por parte do governo, dos alimentos e das condições de saneamento oferecidos por creches e escolas.
Como o senhor pode observar, caro autor, se tais ações continuarem a ser praticadas, a tendência é que a redução seja ainda maior.
Atenciosamente,
N.

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